sexta-feira, agosto 21, 2015

OPINIÃO: ESPECTATIVAS FRUSTRADAS

FOTO: RAFAEL DINIZ


C
omeço este meu artigo de opinião como sempre de forma subjetiva, como defensor ferrenho da liberdade de expressão, e, olhando um pouco para a conjuntura política, um emaranhado que no Município, no Estado e no país, nós brasileiros, não entendemos mais é nada

O vice-governador de Pernambuco Raul Henry participando da entrevista de Dr. Valmir Lacerda e Dr. Valmir Filho no Programa Tribuna Livre da Rádio Grande Serra FM – Capitaneado pelo Radialista Genival Souza, afirmou categoricamente, que a culpa de uma das piores crises depois da que acontecera em 1929 – que culminou com a Queda da Bolsa de Valores de Nova York, e uma Grande Depressão Mundial, é da Presidente Dilma Roussef (PT).

O emaranhado já começa por aí. De qual partido é o Vice-presidente, e o atual articulador político do Governo Federal? A qual partido pertence o também enrolado Presidente da Câmara Federal? E quem preside o Senado?

Portanto quer queiram ou não, o PMDB, partido do Vice-governador, é aliado do governo que é o culpado pela crise no Brasil., além de ter no seu DNA, correndo em suas veias, o apetite pelo poder. Isso é fato.

No município como no Estado, também não podemos dizer que anda as mil maravilhas, e mais uma vez o PMDB, é um dos aliados principais nesse confronto de crises políticas e principalmente econômicas.

Mas o nosso foco não é interessante visualizar esse contexto. O nosso foco é voltado para o que os araripinenses tanto aguardavam com a ansiedade (inclusive o editor deste) dos marinheiros de primeira viagem: a entrevista dos principais protagonistas hoje dia 21, que todos esperavam da tão ARARIPINIDADE, comentada nos quatros cantos do Município.

Apesar de ter um respeito pelo Vice-prefeito, seu pai, seu irmão (meu amigo), inclusive entrei em contato com ele para conversarmos sobre política (papo que ainda está de pé), mais eu me vi frustrado diante da entrevista que me desculpem os senhores, com deferência que tenho a todos vocês, porque não se tratou do sofrimento da população, mas dos anseios políticos (aqueles que não interessam a um coletivo, digo, à população).

Faltou sensatez, importância ao clamor do povo, fibra, determinação para quem almeja ser postulante a um cargo majoritário, coragem e principalmente mostrar, apesar de em alguns momentos e de forma generosa, reconhecer que a atual gestão é um caos, que vocês estão do nosso lado. Do povo.

Quantos aos conflitos internos que foram mencionados como não salutares para o bem do Município, e que brigas desnecessárias por poder afetam no seu desenvolvimento, existe claramente um dubiedade no discurso: Primeiro: Não se pode se aliar a um poder centralizador como o atual; Segundo: não se pode fortalecer uma união quando os próprios correligionários não são ouvidos (e isso o vice-prefeito deixou bastante claro); Terceiro: é preciso convencer a população que a união de políticos em torno de uma mesa farta, ela será a pauta de discussão e a verdadeira beneficiada; Quarto: o que quer dizer a palavra independência no atual cenário político paroquial. Espero não ser a mesma estratégia adotada por um dos vereadores da nossa Câmara Municipal.

Quanto a referência sobre a Operação Paradise Deflagrada em Maio pela PF e a CGU aqui em Araripina, o vice-prefeito deixando claro que o gestor municipal não é bandido, não foi julgado, porque a justiça não se manifestou, que não havia motivo para rompimento, mas uma vez deixou escapar o que a vontade popular já decidiu, e que rumo irá tomar com aqueles que preferem não enxergar o óbvio. Isto é: a companhia de quem tem deixado à maioria da população insatisfeita. Também é fato.

A participação do Vereador Evilásio Mateus (PDT), que faz parte da bancada de oposição na Câmara Municipal, pelo visto foi a mais elogiada numa entrevista que de coadjuvante virou protagonista.

E mesmo assim, concordo em parte com o discurso “inebriador” do nobre edil, mas tenho certeza que a população precisa de respostas para muita coisa que anda errada no município, e não é de forma contemporizadora que vamos nos convencer de que terminando a gestão, o atual governo municipal, estamos todos agindo de forma democrática com quem desconhece a palavra e a sua praticidade.

A justiça precisa nos dar respostas. O que vem acontecendo em Araripina, não é discutido da forma limpa e clara como é feita nos bastidores. Só posso afirmar isso aos meus leitores.



Um grande abraço a todos.

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